terça-feira, 29 de novembro de 2011

Amnesiando

Visto como é uma amnésia não se pode
esquecer quando ela acontece chega 
ser uma dadiva alcoólica quando 
no momento ela caminha
em andamento para a glória
de todo exito trazendo benefícios
delírios momentos em alpes
do infinito contingente testando
um dois três flui uma voz a dizer hey!
testando para degustar de usura
profunda do evento
deleitando em rifes tons
ornamentados nos mais profundos deslizes
agravando o dia em si corroendo toda
má visão do pobre desdenho que tem por vim,
sem saber que por desfazer desse deleito 
o bom samaritano que se torna o mestre
somando o desfrute, consolidando por pessoas
que nos amam enfim.

Thiago Pires.
10/09/2011   

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Quão belo nós seria, num futuro não tão distante, bem mais próximo
do que se imagina, consegue vislumbrar o nosso bem deleite  a partida,
partindo por entre avante sem medo de olhar para traz esquecer
de que desses devaneios surtidos estão, que do nosso belo
amor frágio prorrogado no tempo esperando essas horas
que por tempo determinado rápido irá chegar.

Thiago Pires
09/09/2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011





Como o velho ditado não julgue
o livro pela capa, mesmo este
livro sendo dobrado envelhecido, seu
conteúdo é de deixar boquiaberto,
suas lindas falas são de encantar
até o mais e menos das classes
a parte, infelizmente a quem não 
tem um pingo de consideração
mesmo esse livro fornecendo cada
sacrilégio, seu esmero foi em vão,
retido em solidão, coitado como
se tivesse arrancado pedaços dele suas folhas
esvaindo pelo chão,
amargurado e sem compaixão,
porem a esperanças, sim à
palavras contidas a ele é de 
porte rubro, deleita sobre sua sabedoria, como
uma metamorfose se reconstitui,
dando asas aos pés no chão
querido livro, não cansado de viver em vão.


08/09/2011
Thiago Pires.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estranho conhecido




Seria um estranho no paraíso, mas 
isto não é uma serie o real é o
que indica a realidade, realidade
essa que me consome somando 
cervejas, cigarros o eu si
a parte, mas veremos por partes
o bom em encontrar o conhecido
porém o à o mal em encontrar o conhecido
por fim o desconhecido conhecido, ai
de me livrar amém.
Adiante aos olhos fachados encontra-se
novos conhecidos risos, blasfêmias
do gasto teor concedido, sim
precioso líquido como não te amar,
seria de sarcasmo sincero
sim seria, sem ele seria mas
com ele, a mais é.
Sem distribuir de imediato, mantendo
os fins, piada interna constando
somente a min, estrangeiro importado daqui,
gargalhando e hipotecando os pensamentos fiel,
mentes audaciosas fortificando em si o poder da
persuasão em descontrariar  influência por min.


Thiago Pires
04/09/2011 

Ar respiravel



Vejo que agora o que anteriormente 
não sentia o que no momento ''recente''.
A por vim aquela velha ausência me solicitando
desta mudança cala-se os frios,
numa água fria de uma nascente só,
enxuga minha alma lavando
meus olhos secos aquecidos 
licorosamente, vaporizando toda
despreza conseguindo avistar
de longe, porem encontrando o colete
salva vidas mais flosflorescente refletindo sobre
o que de perto porem indescritível 
açoitando minhas expectativas
os bons e velhos ares sim
consigo até respirar.


Thiago Pires 03/09/2011  

sábado, 19 de novembro de 2011

Lugares remotos


Como esvaziar o contexto preenchido como
contestar se na veemência cai de proa
e o que se fere cai sobre o alto dos olhos,
visando toda volúpia de ar temeroso
retido na mais encantadora sensação,
tentando fugir porém aos pés atados,
teceram aos olhos a linha do tempo, correndo lento
quase engatinhando, nota-se bem que o que
pode-se suportar e o desejo de fazer brilhar a
beleza do verso, açoitando toda lama
desmentida e o que aflora sem perder a força
de cada lótus que mesmo fora de ares bafejados da 
terra pura e maciça, nota-se a força encontrada
na resistência maior de até
sobreviver e aflorar sobre os lugares
mais remotos, e podemos nos perguntar,
sobrevivemos tão quanto?
Se for de quão tanto tempo nos resta,
e o tempo lançado abatido
sobre o bolso leve, leva os seus dias
para longe, e quando o longe
chega perto, ressaltado fica as alegrias
dos dias prósperos que à por vim,
entretanto aos delírios enfim fiel por min.

Thiago Pires.
25/08/2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Criar beleza




Se é tudo intriga da oposição,
o que se pode fazer se a tenacidade
que proponho a compor nessa 
infesta cidade grande com suas pessoas pequenas,
com seus pensamentos gnomáticos,
mantenho adiante as vezes
parando ou parado continuo em movimento,
sem parar por aqui, mas se o ali me leva
de lá pra cá, não vejo
motivo pra me prender
com flores que não fedem nem 
cheiram, nem perco o tempo tentando
extrair de seu néctar,
passa  desapercebido aos olhos penetrantes
perceber que aquela flor nem ao
menos se joga ou sai de lugar, desato
nas corredeiras nadando sobre um 
mar de possibilidades ao caminho que
aflora o brilho ofuscado pela luz.

Thiago Pires
15/08/2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011



Meados a frente é o que se passa no estado de modo Cortez,
pudesse em um estalar de dedos como se pela 
regência desta fala labirinto, sublinhar todas as sentencias propostas
pela vida, como sim e não porem tendo um talvez,
tão pouco ajustável mas sabemos que ali ela está? está?!


Thiago Pires
14/08/2011



Que saudades que me afoga...
se o vento tenta me trazer
de volta em tão pouco tempo
dessa curta graça me tiram
como se me faltasse um 
órgão vital, o que queres

de mim meu sangue?
o que queres de mim é minha alegria?

se é isso então POR FAVOR não
me deixes afastado do meu bem querer,
que quase chego a surtar ao
ponto de enlouquecer
nessa terra semi-árida, ressequida
de seus costumes ingrimes 
eu reluto por ti.

Thiago Pires
06/08/2011  

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Carisma inter-pessoal



Um dia nada carismático
caçando porem encontrando, sem retenção
de meados a fio, fiquei por um fio,
enrolado, traçado feito um nó de dois pé,
necessário de ate correr mesmo,
de obter a audácia de cativar o 
estranho ruído na noite
escura, com seus passos largos,
adiantados um tanto desregular,
apressado com seus segundos cada 
vez mais curtos, enfim na 
retirada podendo repousar
dormindo em paz
com seu coração na mão.

Thiago Pires
10/08/2011




Contudo estou na esfera como uma fera,
sem medo que o estouro
eventual esteja tão perto e não
incerto, o que me plaina deixa-me
concentrado, isso que quero estar como
se tudo em minha volta esteja por um lado 
até meio desregular porem aceito de ambos
os lados meus pensamentos enfim concretos
por mim.


Thiago Pires 
13/11/2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011





Nesse lugar onde o vento
fuma mais que eu, procuro 
entender mas achando a resposta
que é preciso mais ou menos de tempo 
para captar o que desses novos ares
podem me trazer se é um pouco
dessa beleza oculta quase que
imperceptível, porem
lá ela está, com suas ondas
abraçando fortemente os grãos
varridos na areia do tempo,
nesse meio fio de um horizonte
sem fim, o mar caminha ao encontro
do céu o beijando suavemente,
com tudo permaneço,
mas só onde posso, mesmo
sendo minha área de conforto
eu desapego.

Thiago Pires
05/08/2011 

Agridoce




Se me falta a falta
resguardo nas lágrimas que já 
passaram, reconhecendo o novo
que a por vim, destilando dos bons
momentos ressentidos da beleza da cidade
morta em que um dia vivi, o que será 
que a por vim? onde o etílico 
que corria severamente aqui
se repousa sem persuadir,
mas ao caso posso desfrutar
se de todo fruto que à presente
é da mera fruta
que de agridoce não possa
contrair para que sirva para me descontrair.


04/08/2011
Thiago Pires.

Desvairar



Seria essa a palavra que nos leva
a girar em torno de nos?
um tolo sim seria, se por um 
acaso mantivesse preso dentro de si,
sem tentar agarrar
a insana manobra de desvairar,
o que não é a vida se não pra viver?
explorando cada momento
mesmo se por alguns momentos
não pareça apropriado
levamos em conta o que daria para fazer,
em mentes como tais sobre espaços imagens,
retratadas em cortes ou pela súbita vontade de
expandir nossos horizontes.



Thiago Pires.