E esse tempo,
sempre quente não deixando secar
as folhas tragadas ao eu
que não deixou sequer uma
fumaça tampando assim
a porta coberta no feixe,
esses ares que me aqueçam faz o eu
suar mesmo estando frio,
querendo um pouco
mais do que esta
dentro da porta da imaginação,
rastejando por entre a vante
dispensando esta esmola
de ''amizade'' mesmo recebendo
sorrisos de uma cara farça,
deixando de lado a
fogueira que não queimava sob
conversas com paladar apurado,
pescando informações se alimentando
de sopas de letrinhas,
enclausurado na parede de cristal,
refletindo nesta vida sem comercial.
Thiago Pires