sábado, 19 de novembro de 2011

Lugares remotos


Como esvaziar o contexto preenchido como
contestar se na veemência cai de proa
e o que se fere cai sobre o alto dos olhos,
visando toda volúpia de ar temeroso
retido na mais encantadora sensação,
tentando fugir porém aos pés atados,
teceram aos olhos a linha do tempo, correndo lento
quase engatinhando, nota-se bem que o que
pode-se suportar e o desejo de fazer brilhar a
beleza do verso, açoitando toda lama
desmentida e o que aflora sem perder a força
de cada lótus que mesmo fora de ares bafejados da 
terra pura e maciça, nota-se a força encontrada
na resistência maior de até
sobreviver e aflorar sobre os lugares
mais remotos, e podemos nos perguntar,
sobrevivemos tão quanto?
Se for de quão tanto tempo nos resta,
e o tempo lançado abatido
sobre o bolso leve, leva os seus dias
para longe, e quando o longe
chega perto, ressaltado fica as alegrias
dos dias prósperos que à por vim,
entretanto aos delírios enfim fiel por min.

Thiago Pires.
25/08/2011

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