Sonho de olhos abertos
sem permitir fechar os olhos
drenando esse veneno,
cuspindo as mentiras
em sua face distante,
de cada lágrima que caia
aparecia-me uma cicatriz
e essa luz no céu,
desmancha nas memórias tranquilizadas,
e ainda não deu para despertar,
nesse sonho de amnésia,
lembro das rasteiras de ar quente,
dessas estrelas sem rumo
franzidas por ter-te por perto,
todas as risadas em vão,
deixadas ate pelo aroma de areia da praia,
memórias essas que derramam meu copo cheio,
e esse silêncio não se torna mais cômodo,
esse ruído da janela, agora pode ser só o vento.
Thiago Pires.
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