quinta-feira, 11 de julho de 2013

Janelas abertas



Eu me ansio ao tempo
que  com o vento passa 
arrastando e levando
e trazendo todas expectativas,
faço um corte novo um penteado diferente,
ainda não é o que tece,
respiro de fora para dentro
para nutrir a alma, esta mesma
que nos indaga a acreditar,
é o que  nos faz atemporais.
E a cada manhã que 
ao acordar sinto-me envolver
o sopro da vida
ao novo dia,
que deixe as folhas de cada primavera
ser como de exemplo,
o rio ainda passa por essas margens
as terras em sua volta sempre
tiveram o seu privilégio,
banha suas fontes e clareia os horizontes,
é preciso de manifestações internas
 para lapidar cada palavra dita,
estar entre discussões , debates
consigo mesmo, tem um 
congresso em mim, uma nação,
uma revolta.
Mas sempre vem a razão
que me leva pela mão,
porque ah! se eu fosse escutar
esse outro lado daquele partido,
aquele partido chamado
coração, ah esse partido 
não esta com os votos apurados,
deixado para segunda opção.
E nesse lugar abarrotado
de idéias para onde guiar,
uma voz de lá de dentro,
sussurrou de maneira
limpa e bom tom
diante a multidão
que não chega a nenhuma decisão.;
a paz que você procura vem de dentro
para fora;- por isso
abri a porta e fui ver  
o mundo lá fora.

09/07/2013

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