terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Embalagen descartável

Olhe que não se passa de promessa
não é tão conclusivo
essa fábula de mentiras
se despir para cobrir
a face alheia,
corta-se enfiado
na podridão a beleza,
vejo que o dia passa
sem perceber que esse
mesmo dia foi historias
de meio termo, não
querendo mostrar racionalmente,
em paz descanso, furto dos
sonhos perdidos,
aquela lasca de quadrados repetitivos
positivamente uma gota de suor, deixa
as deixas transbordar,
fim de historia,
fim de recomeços,
que persuadiam dentro desta
traidora mente dócil
que te ilude,
corre rapaz! se as palavras
de uma cigana fumante te seduz,
não encare com verdades,
sinta o fel de uma dor que passava-me como o vento,
apavorantes hostis de parte raivosa
foi só um grande prazo da validade que
mergulhava no fedor,
deixe estar, como iria saber
se os olhos cegos não podia ver?
se por ventura enroscava
o pescoço cortado fica
o laço de muitos
pesos que carrega
exceto esse pode-se
jogar ao ar em mar
para levar o furor
que um dia também senti.


Thiago Pires

23/01/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário