quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Freio

Aposentando as rédeas,
que de trabalho árduo
me trazia um prato de desmazelo,
enterrado no colchão da vaidade,
não tinha mais a força de um segundo-luz,
precisamente um pote de urgir,
nesta imensa pedra que suspira
de gelos olhares,
para suprimir sem levar a mercancia,
sem deixar cair de  desvarios,
sem precisar subir o mais
alto da montanha para trazer
a mais bela dentre as flores
para mostrar que elas brilham
mesmo estando  escuro,
não precisando uma sequer pena
porque já sabe voar,
fazendo da vida um aperitivo,
fazendo da agua seu vinho,
mergulhando na correria
de um tudo muito complexo,
parando para pensar, bom
deixar levar, levando.

Thiago Pires 25/12/2010

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