quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Fora do Aquário.

06/01/2011
04:42 am


Sinto a dor de seus olhos,
imergindo nos pensamentos,
o que será, o que se construi
para poder respirar?
se mesmo fora da formosa
linear parede de vidro que
se arredonda nos seus açudes,
mesmo sabendo desta agua pura,
há dentre varias essas algo
a escalar fora deste riacho,
no entanto mais alto,
concentrado de mergulhos
de mata borrão, limpos são
esses traços rabiscados,
onde deixaram para se terminar,
onde deixaram as mingas pontadas de frenesi,
sabe-se de uma cor verde mais elevado
fala-se de botão,
entre outras proponha-se
que seja o feixe de entrada,
não só mais uma estrada
fito o que se rompe,
para cobrir
retalhos,murmura de ardor.

Thiago Pires

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