quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Paraty


 A essas ruas de pedras
que são lavadas pelas mares
de lua cheia,
essa cidade enforcada no passado
de telhados de porcelana
de ruas que se queimam pelo fogo
que na passagem de agua
reflete seu casario sem se afogar ao chão
lhe vem uma rua fresca,
inalada em marolas de ar puro de bom gosto,
requintada pelo tempo
de tão elegante,
chega a ter curvas sedutoras 
sem suas ruas nada retas,
com força de ter um forte
único mais chocante,
de historias que só parecem historias,
de um dia idiota que lhe
achavam de direito achar santo
proibir eles quase de respirar
nada com o passar do tempo
tudo quase se esquece e torna-se
um laser de medalhas de um tempo
extintos de belezas preservadas 
por assim ser o que é.

Thiago Pires.

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