quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mausoléu



Nesse mausoléu involuntário,
minha insana audácia vantajosa
pode até ser meio inepto,
se eu não sou matusalém nem criança,
um dia transformo as ideias em pedra
como medusa fazia em seus tempos,
uma caixa  mágica
cheia de figuras falantes
pulando em escombros
sem expandir suas poções,
nas profundas ondas sonoras
com  braços sorrindo
de amores em demasia
sem aquilo que sufocava
tirando fotos com a mente
com estomagos reservas
sem sobrar qualquer detalhe
que ali restava de minhas guerras
nas poeiras que a olho nu não via,
não deixava sobras de alegria
se foi  roubando minha alma
eu sem dormi em meu sonho
em um milhão de coisas prometidas
sobre o amor sem ódio
perdido na timidez
bagunçada em tralhas ao teto
se eu fico paralisado, como 
eu vou sobreviver nesse confronto
de amores inventados,
arrastados pelos cantos
sem dó,
em vários nós,
prendido dentro do porta-malas,
corações colecionados.


Thiago Pires.

2 comentários:

  1. Cara de uns tempos para ca voc~e tem melhorado bastante seus poemas...tem sido mais tocantes....tem sido mais sentimentais....sei la...evoluiu vbastante nao sei o que era mais tem fikado melhor....não sei se é porque eu sou sentimental de mais rsrsrrs

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