sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ápice.

Ápice.

velhos fortes,
jovens fracos,
a vida do marinheiro,
que cavalga esses mares,
os domando notavelmente com
sua fúria de alma vivida.

Em seu deleito junto
da cabeceira, olhado
para imensidão,
mas o que basta
se em seu olhar,
a brisa lhe bate,
a fumaça da neblina
aborta toda vontade
de não rir.

Não rir dessa realidade que
me parece tão irónica.
Será que meu amigo também escuta essa
essa voz da vida berrando tão sarcasticamente,
isso tudo, bem na nossa frente!?
E mais,será essa realidade como vemos mesmo?

Talvez, se no ápice da noite
venha como de retalho,
de calhão,
de olhar no vigia,
que traz em seu rosto
o sarcasmo que lhe
antes trazia fisgadas de amor,
mas agora, somente e apenas por horas,
não sei, talvez até anos,
como a pequena de asas nos pés,
que sempre acredita que tempestades com
chuvas ácidas assim, como a saliva que corrói,
tempestades como essas, Ela acredita que podem passar.


Thiago Pires.
Andrea Kirkovits.

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