quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Segure essa calma

Segure essa calma




Corte um fio
Da rede
Que segura
E cede,
Sedosa sina
Acende,
Ascende,
Transluz
No enquanto,
O embalo da rede nos levar
Segure essa calma
O seu ponto de sentido
Já está fixando num si
Nu se de talvez,
Num se que dá a chance outra vez!
No ápice da abstração,
Cara, máscara, confusão!
Fecha a cortina
Que se fez do fio
Que tece vividez!
Como inconstante
Visto
Vestido
De
Silêncio,
Calado, na vistosa lucidez.
A espera que a rede
Volte para acordar
E o simplório desesperador
Dormir.

Thiago Pires
Plínio Tomaz Secanechia

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