quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Thiago e Amigos

A Bela fugitiva





A bela fugitiva
Concentrada e despreocupada,
De alívios confortantes,
Traçando novos alvos e por
Tangentes desenhando o novo
Quadro, rosto,amor,
Daquela ilusão,
A fugitiva sonha...
Foge de que princesa?
Está tudo aí,
A culpa é a graça
No tribunal.
Julgue pelo que fiz.
Os lírios de sua existência,
Perturbam ou pelo curso,
Psicológico.
Os bosques distintos de tal existência,
Não se cruzam.
O preto no branco dá o cinza,
Cor do meu dia, do nosso!
Cor dos olhos de tal mãe em fúria,
Todo cheiro encontra um frasco,
Sua saliência, agora é rainha,
Do meu libido
Apenas o jardim da esperança
Comentando em nossos votos
Na serena tarde
Como de costume
Um chá de contentamento
Sim! Belas tardes de contentamento
Do ego, com cores incandescentes,
Palpitando-me seus movimentos de
Futuro distante
De placidez profunda no
Lago de contentamento!
Vai, moço rapaz,
Estende sua rede do lado do lago,
Arma sua barraca e
Contenta o céu na placidez
Do seu contentamento!
Cálidos modos
Ou se acalenta
Numa canção,
Coração lento,
Que perdura
Na dor sentida,
Ávidos riscos de luz,
Simples jura,
Usura de intempéries,
Contemplo nas tarde
Seu ar de quereres,
O risco cinza que se faz,
E fez enegrecer
A candura dos dias,
Tentadora feminina
Chama sua coragem de
Cristal.
Alucina com suas palavras
E esqueça do que existe.

 Thiago Pires
Plínio Tomaz Secanechia
Andrea Kirkovits

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